Dia Mundial 2009
SERMÃO PARA O DIA MUNDIAL DOS DESBRAVADORES
“UMA LUZ NESTA GERAÇÃO”
I. INTRODUÇÃO
Hoje é um dia muito especial para os adolescentes e Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia em toda a América do Sul. Neste dia rendemos homenagem a todos os nossos valiosos e dedicados Desbravadores, e juntamente com eles e todos os seus diretores, que desinteressadamente dão seu tempo, talentos e esforços para levar adiante este lindo ministério.
Os dados estatísticos nos mostram que atualmente podemos encontrar Desbravadores em mais de 160 países, com mais de dois milhões de participantes em todo o mundo. Louvado seja Deus!
b. Motivação:
O ano de 2009 é o ano dos grandes desafios para o Ministério Jovem. Temos um lema inspirador, “Brilha em mim”, que convida os jovens e desbravadores a viver conforme o coração de Deus e resplandecer como a luz em meio à escuridão.
Ilustração:
Conta a história que Tomás Jones e sua jovem esposa, Maria, chegaram ao solitário farol próximo ao Recife de Robin, na baía de New York.
Tomás havia sido destinado como encarregado do farol. No início foi difícil para eles aceitarem a tarefa neste sítio tão rochoso e solitário. Contudo, decidiram permanecer ali e fazer o melhor que pudessem.
Não muito tempo depois, Tomás adoeceu de pneumonia e Maria avisou ao posto central. Horas mais tarde o barco guarda-costeira chegou para levar o enfermo ao hospital.
Enquanto o levavam, Tomás conseguiu dizer debilmente à sua querida esposa o seguinte: “Maria, cuide para que a luz do farol nunca se apague”. E Maria ficou cuidando da luz, mas poucos dias depois recebeu a cruel notícia de que seu esposo havia piorado e falecido.
Os chefes encarregados de dar-lhe a notícia, também lhe comunicaram que já havia outra pessoa para substituir seu marido, a menos que ela mesma quisesse ocupar esse cargo.
Maria pensou: “As últimas palavras de meu querido Tomás foram para me pedir que cuidasse da luz, de maneira que ocuparei seu lugar”.
Maria Jones permaneceu 18 anos naquele farol solitário, sem que sua luz jamais se apagasse!
c. Proposição.
Na Bíblia, encontramos homens e mulheres que se mantiveram fiéis a Deus e foram um farol em meio à escuridão, uma luz em sua geração. Um deles foi José, filho de Jacó, que cultivou virtudes que o conduziram à vitória sobre o pecado, convertendo-se numa luz em meio à idolatria e ao paganismo, quando foi levado como escravo à casa de Potifar.
Esta manhã, através da vida de José, filho de Jacó, estudaremos as qualidades que todo Desbravador deve cultivar para ser uma luz nesta geração.
d. Gênesis 39:1-23.
II. RESUMO DA VIDA DE JOSÉ
A. Sua infância e adolescência:
1. José nasceu numa terra distante chamada Padã-Arã, terra de origem de sua mãe.
2. José significa “Deus acrescenta”.
3. José foi o número 11 dos 12 filhos de Jacó e o primogênito dos filhos que Jacó teve com Raquel, depois de um longo período de esterilidade. Era formoso de porte e de semblante (39:6).
4. Ficou órfão quando sua mãe, Raquel, morreu ao dar à luz seu irmão mais novo, Benjamim.
5. Seu pai, depois de 20 anos fora de seu lugar, regressou a Hebrom, em Canaã, onde estabeleceu seu acampamento. Ali José conheceu seu avô Isaque.
6. Desde bem pequeno, José aprendeu a obediência e a fidelidade a Deus. Ele gostava de escutar dos lábios de seu avô Isaque as histórias de fé de seu bisavô Abraão, patriarca e progenitor de sua família.
B. Sua Juventude.
1. José foi “um idealista prático que teve sonhos no princípio de sua vida que o animaram e guiaram pelo resto de sua existência”. (Gên. 37:5, 9,19)
2. Era muito amado por seu pai porque o havia tido em sua velhice. Por isso, seu pai lhe fez uma túnica de várias cores, como usavam os príncipes daquele tempo. (Gên. 37:3)
3. O registro bíblico menciona que seus irmãos chegaram a sentir ódio dele, ainda mais quando este informava a seu pai a má conduta deles. (Gên. 37:2).
4. José foi posto acima dos filhos de Bila e de Zilpa em sua tarefa de pastores, e era, consequentemente, responsável, como capataz, de informar sobre os rebanhos e dar um relatório fiel da forma como seus irmãos cumpriam seus deveres.
C. De Canaã ao Egito como escravo.
1. O acampamento de Jacó em Hebrom era extenso, e as ricas terras de pastoreio se estendiam grandemente para todos os lados. A riqueza de Jacó em gado era muito grande, portanto era necessário que às vezes os irmãos de José buscassem pastos mais distantes. Portanto, eles se foram a Siquém, a 90 km ao norte de Hebrom.
2. A intranquilidade de Jacó aumentou ao não ter notícias de seus filhos. Algumas semanas já haviam passado, e seus filhos não regressavam. Nessas circunstâncias, Jacó decidiu enviar José em busca deles.
3. A resposta imediata de José foi “eis-me aqui”. (Gên. 37:13)
4. José tinha 17 anos quando foi a Siquém para visitar seus irmãos que pastoreavam seus gados.
5. Quando chegou ao lugar, descobriu que eles haviam ido a Dotã, de modo que os procurou lá.
6. Mal seus irmãos o viram, fizeram planos de matá-lo, mas Rubens, com a esperança de salvá-lo, os persuadiu para que o abandonassem em uma cisterna vazia.
7. Contudo, durante a ausência de Rubén, passou por ali uma caravana de ismaelitas e midianitas a caminho do Egito, e os outros irmãos venderam José por 20 moedas de prata (200 gramas), como escravo aos mercadores que viajavam ao Egito. (Gên. 37:28)
8. Para enganar a seu pai, mancharam a túnica de José com o sangue de um cabrito que mataram para isso, e lhe mostraram a roupa, dizendo-lhe que a haviam encontrado no campo.
9. Ao chegar ao Egito, o jovem foi vendido a Potifar, capitão da guarda do rei (Gên. 39:1).
Aplicação
a. Quão importante é a boa disposição para obedecer às ordens de Deus, especialmente quando se trata de cumprir a missão.
b. Deus tinha um propósito para a vida de José, e os propósitos do soberano do mundo não se frustram pela malícia, ódio, crueldade, injustiça ou inimizade mortal.
c. O Poderoso Deus do céu sempre utilizou circunstâncias adversas para levar a cabo seus próprios desígnios. “Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus”. (Rom. 8:28)
d. José sai para fazer uma diligência para seu pai e nunca mais volta ao acampamento de seu pai. Passam-se mais de 20 anos antes que ele volte a vê-lo.
e. Em nossos dias também há aqueles que se despedem de seus entes queridos de manhã esperando encontrar-se com eles à tarde, mas nunca mais voltam a se encontrar. Há acidentes de trânsito, grandes perdas de vida, enfermidades etc.
f. Devemos aprender a suprema e importante lição de viver um dia de cada vez. Cada manhã precisamos consagrar nossa vida ao Senhor e deixar que Ele nos guie ao longo do dia.
g. Todas estas experiências adquiridas por José fortaleceram sua confiança no soberano Deus de Israel, e sua lealdade a Ele o transformou numa luz em sua geração.
III. UMA LUZ NA CASA DE POTIFAR.
“Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o... o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José... E José era formoso de porte, e de semblante.” Gên. 39:3-6
1. Potifar era oficial de Faraó, capitão da guarda. Segundo a tradução literal de Young, “chefe dos executores”. Outras versões dizem “chefe da polícia”, “chefe dos cavalos”.
2. Potifar era um nobre egípcio, membro da aristocracia, exaltado tanto em seu cargo como no favor do rei. Sua residência era atendida por numerosos escravos. Era um desses magníficos e imensos palácios, cobertos por hieróglifos, que a pá dos arqueólogos deixou descobertos.
3. José, de pele delicada, de rosto agradável e de nobre coração, rapidamente marcou a diferença entre os escravos de pele escura, filhos e filhas de terras mais tropicais.
4. A presença e proteção de Deus em sua vida fizeram de José um homem diferente, uma tocha em meio à idolatria, uma luz em sua geração.
5. Potifar ficou impressionado enquanto observava José. Sua confiança nele aumentava dia a dia. “Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão.” (Gên. 39:3)
6. Potifar não conhecia o Deus verdadeiro, mas este idólatra viu algo diferente em seu escravo hebreu, algo que ainda não havia visto em ninguém.
7. Potifar ao ver os traços de caráter de José, deu-lhe a responsabilidade de ser o mordomo de uma grande mansão e este lhe serviu para estar em contato com pessoas importantes próximas a Potifar.
8. A vida de José influiu sobre este homem pagão e idólatra que não conhecia ao seu Deus. Sem dúvida, ele foi uma luz em sua geração.
Aplicação.
a. Nossa relação diária e nossa amizade com Deus, as convicções que controlam nossa vida, nossas crenças religiosas são vistas pelos homens que nos rodeiam: homens sem religião, homens sem Deus, homens sem princípios, todos os homens.
b. Uma vida religiosa nunca se pode esconder; brilha por todos os lados; torna-se conhecida e sentida; esparge como uma luz ao seu redor.
c. Potifar não viu que o Senhor estava com José porque ele tivesse feito grandes discursos religiosos ou refutado suas crenças idólatras ou criticado suas práticas pagãs. NÃO! Potifar viu que o Senhor estava com ele porque as coisas que fazia prosperavam.
d. Quanto tempo faz que você está a serviço de seu empregador, que vive ao lado de seu vizinho, que se relaciona diariamente com seus companheiros de trabalho, que conversa com seu amigo, sem que essas pessoas saibam de sua fé no Deus a quem você serve e a verdade em que crê? Como essas coisas podem ficar escondidas quando um homem tem Deus em sua vida e em seu coração?
e. A presença de Deus numa vida se manifesta de formas que não são ocultas, pelo contrário, são abertas como a claridade da luz visível a todos.
f. Como José, podemos ser uma luz nesta geração através da expressão do rosto, do tom de voz, das pequenas cortesias etc.
IV. JOSÉ TEVE QUALIDADES QUE TODO DESBRAVADOR DEVE CULTIVAR PARA SER UMA LUZ NESTA GERAÇÃO.
A - Primeira qualidade: PUREZA.
“E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo. Porém ele recusou...” Gên. 39: 7-8
1. José permaneceu na casa de Potifar durante 10 anos. Sua fidelidade e a benção de Deus sobre ele foram tais que chegou o momento em que Potifar já não o via como um escravo, mas como um filho, e o tratava como tal, colocando a administração de tudo o que possuía sob sua supervisão.
2. À medida que o tempo passava e após José completar 21 anos, suas feições tomaram a aparência da maturidade, e era de bela aparência.
3. Por causa de sua beleza, José foi atormentado pela esposa de Potifar.
4. A esposa de Potifar era persistente. O registro bíblico diz que ela renovava sua solicitude “cada dia” (39:10). Estava disposta a conseguir sua vontade com este homem que era formoso de porte e de semblante.
5. Sem dúvida não estava acostumada a ser rechaçada e não tinha a intenção de ser nesta ocasião.
6. A Bíblia descreve a pureza de José diante da tentação com a seguinte frase: “Porém Ele recusou...”
A1. O que é a pureza?
1. O dicionário diz que pureza é a “qualidade do que está isento de corrupção”, a qualidade ou condição de quem não tem mácula moral”.
2. A pureza, no sentido cristão, significa que nossa vida de maneira integral não está mesclada com o impuro, com o “obsceno”, ou com coisas imorais.
3. José é um claro exemplo de pureza que se manteve firme, resistiu à tentação e fugiu da mulher ímpia.
Aplicação
a. Alguns dos pecados que estão arruinando cada dia a vida de muitos jovens são a fornicação, a libertinagem sexual e os pecados da carne. O Senhor nos aconselha a fugir da fornicação. I Cor. 6:18
b. Hoje em dia existem homens e mulheres como a esposa de Potifar que vivem sem nenhum tipo de princípios e não têm normas nem ideais aos quais se vincularem. Nenhuma âncora os sustenta e os mantém flutuando, nem os impede de serem arrastados pelas marés e correntes da vida.
c. Vivem somente para as coisas superficiais da vida, para os sentidos. Sua natureza é sensual e desprezam levianamente os princípios que conduzem à vitória.
d. Não foi assim com José. Ele foi um desses homens que governam sua vida com virtudes e princípios. Suas normas eram elevadas e ele não se desviava delas. Precisamos ser como ele.
e. José foi uma luz em sua geração. Fugiu da tentação, e Deus o exaltou.
A2. O caminho à pureza
1. “Com que purificará o jovem o seu caminho?” é como dizer: como pode um jovem manter o caminho de sua vida limpo, claro e sem mancha? E a resposta aparece imediatamente: “Observando-o conforme a tua palavra.” Salmo 119:9
2. Para viver uma vida pura, é necessário guardar, prestar atenção aos ensinos da Bíblia, aos conselhos divinos que o levarão a viver uma vida de santidade.
3. Viver uma vida de comunhão diária com Deus é a chave do êxito.
Aplicação
a. Todos nós enfrentamos a tentação cada dia. Encontramo-la o tempo todo, por todos os lados e de todas as formas. A tentação nos enfrenta na volta da esquina, ao tomar uma decisão, no labirinto sempre cambiante das circunstâncias diárias.
b. A tentação aparece quando não a buscamos, quando nossas defesas estão baixas. Chega de repente, de forma sedutora, abrindo caminho às encantadoras possibilidades.
c. Não há melhor saída, não há melhor resposta que não seja DEUS! Por isso necessitamos cada dia escutar Sua voz e saber Sua vontade. Precisamos guardar Sua palavra.
B. Segunda qualidade: LEALDADE
“Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?” Gên. 39:9
1. A Bíblia diz que Potifar entregou em seu poder tudo o que tinha. Gên. 39:4.
2. Em outras palavras, Potifar o fez maior que todos, designando-lhe uma responsabilidade que requeria muita lealdade. Homens que estavam em elevados postos do governo chegavam ao palácio de Potifar: eruditos, científicos, altos funcionários das distintas repartições e oficinas do governo. A José foi concedida uma responsabilidade de muita confiança.
3. Em seu posto de responsabilidade como administrador da mansão de Potifar, José devia planejar e fazer todos os arranjos pertinentes aos encontros, banquetes, conferências e reuniões sociais.
4. José estava rodeado de idolatria por todos os lados. Isto o expôs a tentações de extraordinária influência. Os deuses falsos eram adorados com a pompa e o esplendor que davam a riqueza e a cultura.
5. José considerou que o pecado com que foi tentado e evitou não era meramente um pecado contra Potifar ou contra a esposa de Potifar. Era um pecado contra Deus.
6. A lealdade era parte inseparável da vida de José tal como a água é do oceano, o oxigênio, do ar, e o sangue e os ossos, de nosso corpo.
7. Sua fidelidade e lealdade a Deus acima de tudo disciplinou todas as suas faculdades para um serviço mais elevado.
Aplicação
a. A vida de José é um manual para se viver de forma correta e atrever-se a ser diferente num mundo cheio de maldade.
b. A medida real do desbravador é seu caráter. A diferença entre caráter e popularidade é que caráter é o que realmente somos, e popularidade são as boas coisas que os outros dizem de nós.
c. Os jovens honestos são leais e confiáveis. Contudo, em nossos dias há muitos jovens e senhoritas que não são leais a Deus.
d. Como José, precisamos ser leais a Deus, leais à nossa igreja, aos votos batismais, aos amigos, à Bíblia e aos escritos do espírito de profecia, aos líderes e à estrutura da igreja.
e. A palavra “leal” representa o que é real, e é oposta ao que não é genuíno. Opõe-se também à palavra hipocrisia.
Citação de E. G White: “A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus”. Ellen White, Educação, pág. 57.
V. CONCLUSÃO
a. A história de José nos ensina que os justos, os tementes a Deus sempre resplandecerão em meio à escuridão. Assim aconteceu com este jovem hebreu que foi uma luz na casa de Potifar.
b. José se manteve fiel a toda prova, foi uma luz através das variadas dificuldades de sua dramática vida. Ele pôs Deus sempre em primeiro lugar.
c. A história nos mostra que em suas diferentes etapas, José sempre refletiu o caráter de Deus. Dezessete anos, como um rapaz despreocupado no acampamento de seu pai, dez anos como escravo no Egito, três anos em um calabouço e oitenta anos como senhor de todo o Egito, principal estadista e reverenciado como o salvador da nação.
d. Você e eu também podemos ser uma luz nesta geração.
VI. CHAMADO:
· Deus está chamando desbravadores cujas vidas e ações irradiem sempre luz para outras vidas em trevas.
· É hora de consumir-se e iluminar. Somos a geração da luz porque somos filhos do “Sol de justiça”. Deus o chama a ser “portador de luz” para o mundo.
· Quero convidar aqui à frente todos aqueles que querem tomar a decisão de ser uma luz nesta geração, e atrair outros jovens a Cristo.
Oremos.
Pr. Enzo Ronald Chávez Idrogo
Diretor de Ministério Jovem
União Peruana do Norte
SUGESTÕES E CONSIDERAÇÕES PARA SE TER UM PROGRAMA BEM-SUCEDIDO
A fim de celebrar com êxito o Dia do Desbravador, há algumas coisas que devem ocorrer. Deve ser um dia:
1. Orientado a Deus
2. Organizado em todos os detalhes
3. Planejado de antemão
4. Dinâmico
5. Espiritual, com testemunhos pessoais
Indicações para a comissão
1. Discuta os planos para o programa com a comissão de sua igreja e com seu pastor.
2. Trate de envolver cada membro do Clube em alguma parte do programa.
3. Prepare todos os seus participantes. Lembre-se que este programa é um culto de adoração ao nosso Deus e deve deixar uma boa impressão na irmandade para despertar o interesse.
4. Faça uma boa promoção e publicidade antecipada.
5. Quando for possível, tenha um serviço de consagração para os diretores do Clube na sexta à noite. Vocês podem receber o sábado juntos.
6. Imprima o programa para cada adorador. Prepare pequenas recordações confeccionadas pelos Desbravadores.
7. Decore toda a igreja, especialmente a plataforma. Utilize as bandeiras, barracas, coleções, letreiros, etc. Altere o aspecto geral de sua igreja. Explore ao máximo a identidade visual e não se esqueça de divulgar bem o nome de seu Clube.
8. Prepare um Mural de Fotos, com a história do Clube e divulgue ali os projetos que estão planejados para 2009 (acampamentos, Camporis, Classes Bíblicas etc.).
9. Organize uma equipe especial, que será responsável pela inscrição de novos membros no Clube e pela divulgação da Classe Bíblica Juvenil que deverá ser lançada nesse dia.
10. Delegue as responsabilidades entre as Unidades: Escola Sabatina, Culto Divino, Culto Jovem - JA, equipes de recepção, equipe encarregada pelo louvor, equipe de oração, diáconos, etc.
11. Prepare uma escolta ou guarda das bandeiras (a nacional e as dos Clubes JA).
12. Convide o Clube de Aventureiros para que participe da programação. Realize a cerimônia de recepção para os Aventureiros que alcançaram idade suficiente para ingressar ao Clube dos Desbravadores.
Indicações para o dia principal
1. Todos os participantes do programa devem estar com o uniforme de gala.
2. Os Desbravadores terão uma localização especial no templo (primeiros bancos da igreja).
3. Na Escola Sabatina apresente um relatório das atividades do Clube, de preferência com fotos e testemunhos dos membros do Clube, (os dirigentes dos Desbravadores devem negociar com o Departamento da Escola Sabatina).
4. Homenageie as pessoas que são especiais para o Clube: o primeiro Diretor, o líder mais antigo, o conselheiro mais jovem, os pais, o pastor, os anciãos da igreja etc.
5. Arranje um coral de Desbravadores (ou ao menos um coral de crianças menores) para a música não somente da Escola Sabatina, mas também para o serviço de adoração. Um coral de Desbravadores pode ser muito atrativo.
6. Repetição dos ideais. Ao repetirem a fidelidade à Bíblia, poderiam colocar diante da Bíblia num pedestal e um desbravador que se destaque mais no Clube (pode ser o desbravador que tenha o distintivo da excelência). Este deve desfilar pelo centro da igreja em direção ao pedestal e realizar a repetição da fidelidade à Bíblia.
7. Poderia ser realizado o Dia da Promessa.
8. Na tarde de sábado pode-se tomar a responsabilidade de dirigir o culto JA, compartindo com os irmãos a experiência de participar num Clube de Desbravadores. (Isso significa que se dividirá a irmandade em unidades e assim poder-se-á desenvolver o programa JA incluindo atividades do Clube.)
Tema: Encenação de como o Clube de Desbravadores pode se transformar numa luz na vizinhança, incluindo os desafios que precisa vencer cada dia neste mundo de trevas. (Tudo isso deve ser encenado o mais real possível, de tal forma que se possa sensibilizar a irmandade a apoiar o Clube e se houver visitas, que elas possam ter um conceito claro do porquê do Clube de Desbravadores.)
9. O sábado à tarde. O clímax da reunião deve ser um serviço de investidura e entrega de especialidades, assim como um batismo.
10. Para o sábado à noite, você pode organizar alguma atividade recreativa, envolvendo os Desbravadores e seus amigos. Esta também pode ser uma excelente oportunidade para arrecadar fundos para os projetos desenvolvidos pelo Clube.
11. O domingo é uma linda oportunidade para realizar um encontro de Clubes em nível de Distrito, Associação ou Missão, onde se pode realizar uma confraternização com os demais Clubes. Pode-se incluir desfiles do Clube, jogos, eventos e olimpíadas.